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Mauro Vieira nega que atraso na liberação de vistos para ONU será um impasse

A uma semana da Assembleia Geral da Onu, parte da delegação brasileira ainda não tem visto para entrar nos EUA O ministro das Relações Exteriores, embaixad...

Mauro Vieira nega que atraso na liberação de vistos para ONU será um impasse
Mauro Vieira nega que atraso na liberação de vistos para ONU será um impasse (Foto: Reprodução)

A uma semana da Assembleia Geral da Onu, parte da delegação brasileira ainda não tem visto para entrar nos EUA O ministro das Relações Exteriores, embaixador Mauro Vieira, negou ,nesta terça-feira, que será um problema o atraso na liberação de vistos para integrantes da delegação que vai representar o Brasil na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, na semana que vem. O Brasil tem sofrido retaliações do governo norte-americano, do presidente Donald Trump, em razão de ações do Judiciário: como a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por golpe de Estado e medidas para enquadrar as plataformas de redes sociais na legislação brasileira. Trump impôs um tarifaço de 50% a produtos brasileiros e proibiu a entrada de algumas autoridades nos EUA: o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, por exemplo. Ao ser questionado se o atraso para autorizações de entrada para a reunião da ONU é um problema, Vieira disse que "não, de forma alguma". "Inclusive, já foram liberados alguns e os Estados Unidos, na condição de país sede da ONU, tem pelo compromisso de conceder esses vistos", destacou Viera, após assinatura do acordo de livre comércio entre o Mercosul e o Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA). O grupo é formado por Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça, A uma semana da Assembleia Geral da ONU, parte da delegação brasileira ainda não tem visto para entrar nos EUA. O governo brasileiro ainda não confirma quantos integrantes da comitiva aguardam o visto. O do presidente Lula está regularizado. Acordo com o Efta Segundo o governo federal, a acordo prevê que a EFTA eliminará 100% das tarifas de importação sobre produtos industriais e pesqueiros. Quase 99% das exportações brasileiras destinadas ao bloco terão livre acesso. O Brasil, por sua vez, colocará 97% do comércio bilateral em liberalização imediata, mantendo margens de proteção em setores sensíveis. Em outra frente, o país também garantiu a exclusão de compras relacionadas ao SUS e manteve flexibilidade para utilizar encomendas tecnológicas e políticas de compras governamentais em favor da indústria nacional. O acordo também contempla temas como barreiras técnicas, medidas sanitárias e fitossanitárias e facilitação de comércio, que promovem transparência e previsibilidade ao comércio entre os blocos. "O acordo ampliará as oportunidades para setores diversos da economia brasileira, do agro à indústria de transformação, reforçando nosso compromisso por um comércio internacional baseado em regras e a busca do governo brasileiro por um país mais integrado, competitivo e preparado para os desafios do futuro", disse Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior (Secex) do MDIC, durante a assinatura do instrumento.